A incerteza global sobre o coronavírus não tem sido um impedimento para que os cibercriminosos se aproveitem da situação de milhões de pessoas, que procuram roubar o seu dinheiro.

De acordo com um relatório da ESET, uma empresa de segurança informática, à medida que o pânico covid-19 aumentou, tem havido “um enorme aumento de campanhas maliciosas”.

Desde campanhas de phishing a grupos apoiados pelo governo, estão a tentar tirar partido da preocupação global, em grande parte através de e-mails falsos, incluindo links maliciosos ou anexos relacionados com a pandemia.

Vários deles, por exemplo, afirmam ter encontrado a vacina contra o vírus ou alertam para a necessidade de as pessoas pagarem as suas contas “com urgência”, como se não o fizessem, receberiam sanções.

Os investigadores também descobriram que na ‘app’ CovidLock, que supostamente dá informações em tempo real sobre o avanço do covid-19, pode bloquear a vítima no seu telemóvel, alterando a sua senha e pedindo 250 dólares para desbloquear.

De acordo com o investigador da ESET Lukas Stefanko, que analisou a ameaça, aqueles que foram vítimas deste ‘ransomware’ poderão desativá-lo usando o código de desbloqueio “4865083501”.

Mas isto não é a única coisa. O impacto da pandemia também causou muitas ‘fake news’ ou fake news, que têm circulado através das redes sociais e das aplicações de mensagens, que só geram desinformação.

Daí que várias plataformas, como facebook, Google, LinkedIn, Microsoft, Twitter, Reddit e YouTube se tenham reunido na luta contra a desinformação e os esquemas que giram em torno da pandemia.

Não se deixe enganar. De acordo com os especialistas, em caso de dúvida de qualquer informação, utilizam canais fiáveis de informação de entidades, empresas, bancos ou qualquer outra instituição oficial para corroborar os dados.